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Efeitos secundários comuns e considerações de acordo com o perfil do paciente

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Transcrição Efeitos secundários comuns e considerações de acordo com o perfil do paciente


Um dos aspectos-chave no tratamento farmacológico da depressão é a identificação e o manejo dos efeitos colaterais. Entre os efeitos adversos mais comuns dos antidepressivos, especialmente os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e os antidepressivos tricíclicos, destacam-se alterações gastrointestinais (náuseas, diarreia), sonolência ou insónia, diminuição do desejo sexual, aumento de peso e, em alguns casos, tremores leves ou ansiedade inicial.

Esses efeitos variam significativamente de pessoa para pessoa e dependem do tipo de medicamento, da dose e da resposta individual do paciente. É fundamental ter em mente que, embora esses efeitos geralmente apareçam nas primeiras semanas, muitos tendem a diminuir com o tempo, à medida que o corpo se adapta ao medicamento.

Perfil do paciente e seleção de medicamentos

O perfil do paciente é determinante para antecipar efeitos secundários e orientar a escolha do tratamento. Por exemplo, em adolescentes e adultos jovens, é essencial monitorar sintomas de agitação ou ideação suicida no início do tratamento, pois esses grupos são mais vulneráveis a esses efeitos paradoxais.

Em idosos, devem-se evitar medicamentos com alto potencial anticolinérgico ou que aumentem o risco de quedas, como alguns tricíclicos ou antipsicóticos usados em aumento.

Além disso, é importante considerar comorbidades médicas: pacientes com doença cardiovascular, por exemplo, requerem medicamentos com menor impacto sobre a pressão arterial ou o ritmo cardíaco.

Em pessoas com excesso de peso ou dislipidemias, são preferíveis medicamentos com menor risco de aumento de peso, como bupropiona ou escitalopram, em vez de mirtazapina ou olanzapina, que podem induzir ganho de peso significativo.

Impacto na qualidade de vida e adesão ao tratamento

Um dos fatores que mais afeta a continuidade do tratamento é o aparecimento de efeitos secundários que deterioram a qualidade de vida do paciente. O aumento de peso e a disfunção sexual, por exemplo, são causas frequentes de abandono do tratamento.

A psicoeducação desempenha um papel essencial neste ponto: quando os pacientes compreendem que estes efeitos podem ser temporários e que existem alternativas terapêuticas, tendem a ser mais tolerantes e aderentes.

Por vezes, pode optar-se por mudar a medicação, ajustar a dose ou adicionar tratamentos complementares, como o topiramato, que demonstrou potencial para contrariar o aumento de peso induzido por outros fármacos.

Estratégias de adaptação e personalização do tratamento

A individualização do tratam


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