Transcrição Prevalência de infelicidade e uso de antidepressivos
A experiência da infelicidade, muitas vezes manifestada através da ansiedade e da depressão, é um fenómeno comum na sociedade contemporânea.
A elevada prevalência destes estados de angústia reflecte-se, em parte, na utilização considerável de medicamentos psicotrópicos, como os antidepressivos e os ansiolíticos.
A infelicidade como uma experiência partilhada
Embora a busca da felicidade seja um anseio universal, a realidade é que muitas pessoas experimentam graus significativos de infelicidade nas suas vidas.
A ansiedade e a depressão são duas das principais formas de manifestação desta infelicidade, e ocorrem frequentemente em conjunto (co-morbilidade), esgotando os recursos emocionais dos doentes.
Quando estes estados de humor negativos se tornam intensos, persistentes e interferem seriamente com a capacidade da pessoa para funcionar na vida quotidiana (trabalho, relações, cuidados pessoais), podem exigir atenção profissional.
A utilização de medicamentos como indicador e apoio
A utilização generalizada de medicamentos como os antidepressivos e os ansiolíticos é um indicador da prevalência da infelicidade e do sofrimento emocional na população.
Quando a ansiedade ou a depressão atingem níveis que impedem um funcionamento quotidiano adequado, pode ser considerada a utilização temporária de medicação, sob supervisão psiquiátrica rigorosa.
Estes medicamentos não são considerados, por si só, uma solução definitiva, mas actuam como um suporte para estabilizar a fisiologia e os sintomas mais agudos, enquanto a pessoa desenvolve recursos pessoais e estratégias de sobrevivência, idealmente através de psicoterapia.
É importante compreender que a medicação pode ser uma ferramenta útil em certos casos para aliviar o sofrimento e permitir que a pessoa se envolva mais eficazmente noutros processos terapêuticos, mas não aborda as causas subjacentes da infelicidade ou da ansiedade.
prevalencia felicidade utilizacao dos antidepressivos