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Preocupação. Definição e função cognitiva

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Transcrição Preocupação. Definição e função cognitiva


A preocupação é uma componente cognitiva central da ansiedade, caracterizada por uma cadeia de pensamentos e imagens carregados de afectos negativos e relativamente incontroláveis.

Representa uma tentativa mental de antecipar e resolver problemas ou ameaças futuras, embora muitas vezes se torne um processo ruminativo e improdutivo.

Natureza da preocupação

A preocupação manifesta-se como um diálogo interno persistente centrado em possíveis resultados negativos ou na incerteza quanto ao futuro.

Estes pensamentos são frequentemente repetitivos e difíceis de parar, e têm como objetivo identificar potenciais perigos e considerar diferentes cenários e as suas consequências.

Embora a preocupação possa ter uma função inicial adaptativa para motivar o planeamento e a resolução de problemas, pode tornar-se desadaptativa quando é excessiva, incontrolável ou se concentra em ameaças improváveis ou irresolúveis.

Função adaptativa e desadaptativa

De uma perspetiva evolutiva, a capacidade de se preocupar e de antecipar problemas tem sido útil para a sobrevivência, permitindo que os indivíduos se preparem para potenciais perigos.

Na sua forma adaptativa, a preocupação pode levar a tomar precauções, a procurar soluções e a preparar-se para os desafios.

No entanto, a preocupação torna-se desadaptativa quando é crónica, persistente e não conduz a uma ação construtiva.

Nestes casos, pode gerar angústia significativa, interferir na concentração e no funcionamento diário e contribuir para o desenvolvimento ou manutenção de perturbações de ansiedade, como a Perturbação de Ansiedade Generalizada, em que a preocupação excessiva é um sintoma central.

A preocupação como tentativa de controlo

Muitas vezes, as pessoas preocupam-se como forma de tentar ganhar uma sensação de controlo sobre situações incertas ou ameaçadoras.

Pensar repetidamente num problema pode criar a ilusão de que se está a fazer alguma coisa para o resolver, apesar de não se estar a chegar a uma solução eficaz.

Esta "armadilha da preocupação" pode ser difícil de quebrar, uma vez que o alívio temporário que o ato de se preocupar pode trazer (ao sentir que o problema está a ser "resolvido") reforça o padrão.

Compreender a natureza e a função da preocupação é o primeiro passo para aprender a geri-la de uma forma mais saudável, distinguindo quando é uma ferramenta útil para a resolução de problemas e quando se torna uma fonte de ansiedade e desconforto desnecessários.


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