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Como são criadas as emoções? o impulso para agir

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Transcrição Como são criadas as emoções? o impulso para agir


A Natureza Ativa da Emoção

Para começar a gerir as nossas emoções de forma inteligente, é essencial banir a ideia de que são fenómenos passivos que simplesmente nos "acontecem" sem o nosso controlo.

A realidade é muito mais dinâmica e fortalecedora. No seu nível mais básico, uma emoção é um impulso biológico para a ação.

A própria etimologia da palavra dá-nos uma pista: vem do latim emovere, que se traduz por "pôr em movimento" ou "mover-se para fora".

As emoções, portanto, não são estados estáticos, mas processos ativos concebidos pela evolução para nos preparar para responder às exigências do meio.

São sinais internos que nos impelem a aproximarmo-nos, a afastarmo-nos, a lutar, a explorar ou a ligar-nos.

Os Ingredientes da Experiência Emocional. O Modelo PALM

A nossa experiência emocional subjetiva não surge do nada; é construído a partir da interação de vários componentes-chave.

Um modelo útil para compreender este constructo é o que podemos chamar PALM, acrónimo de Postura, Atenção, Linguagem e Significado.

  • Postura (e Fisiologia): O nosso corpo e mente estão intimamente ligados. A forma como mantemos o nosso corpo; a nossa postura, as nossas expressões faciais, a nossa frequência respiratória; tudo envia sinais constantes ao cérebro que influenciam diretamente a forma como nos sentimos.

Uma postura curvada e ombros caídos podem induzir sentimentos de tristeza, enquanto uma postura ereta e um sorriso, mesmo forçado, podem elevar o nosso humor.

  • Atenção: "Para onde vai a atenção, a energia flui." Aquilo em que escolhemos focar as nossas mentes tem imenso poder de amplificar ou diminuir uma emoção.

Se nos concentrarmos num pensamento negativo, a emoção associada (ansiedade, raiva) aumentará.

Se, por outro lado, desviarmos deliberadamente a nossa atenção para algo positivo ou neutro, a intensidade da emoção negativa diminuirá.

  • Linguagem: As palavras que utilizamos, tanto no nosso diálogo interno como nas nossas conversas, não descrevem apenas a nossa realidade emocional, mas também a criam.

Chamar a uma situação "terrível" gera uma resposta emocional muito diferente de a chamar "desafiante".

  • As perguntas que nos colocamos também são cruciais: "Porque é que isto me acontece sempre?" afunda-nos na vitimização, enquanto "O que posso aprender com isto?" abre-nos ao crescimento.
  • Significado:Talvez a componente mais poderosa seja o significado ou a interpretação que atribuímos a um acontecimento.

O mesmo acontecimento objectivo, como perder um emprego, pode ser interpretado como uma "catástrofe" ou uma "oportunidade".

Esta interpretação determina, em última análise, a resposta emocional.

Ao compreender que somos os co-criadores das nossas emoções através destes quatro componentes, ganhamos a capacidade de intervir conscientemente no processo.

Ao mudar a nossa postura, redireccionar atenção, ajustar a nossa linguagem ou reinterpretar o significado, podemos transformar ativamente o nosso estado emocional.


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