A falácia da evidência anedótica

O Poder Narrativo da Anedota

Os nossos cérebros estão programados para responder a histórias.

Uma anedota pessoal, um testemunho ou um estudo de caso concreto têm, geralmente, um impacto emocional muito maior sobre nós do que os dados estatísticos abstratos.

É mais fácil conectarmo-nos com a história de uma pessoa que teve sucesso com uma determinada dieta do que com um estudo que mostra uma taxa média de sucesso de 10%.

O Erro de Generalização

O problema lógico, conhecido como falácia da evidência anedótica, surge quando pegamos numa destas histórias individuais e a generalizamos como se fosse uma prova universal.

Só porque algo funcionou para uma pessoa não prova absolutamente nada sobre a sua eficácia global.

Essa pessoa pode ser uma exceção, um caso atípico.

Exemplos comuns: esta falácia está em todo o lado.

Em marketing, vemos testemunhos de clientes que obtiveram resultados espetaculares com uma produto.

Nas notícias, um caso dramático e atípico é destacado para ilustrar um ponto.

Nos negócios, um empreendedor pode justificar uma decisão arriscada com base no sucesso de uma figura icónica, ignorando estatísticas que mostram que a maioria dos outros que tentaram a mesma coisa falharam.

A necessidade de provas estatísticas

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