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Negociação

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Transcrição Negociação


A negociação nas relações familiares com as crianças pode ser uma ferramenta muito útil para fazer com que as crianças se comportem corretamente.

Negociar é um desafio que exige muita preparação, mesmo quando somos a figura de autoridade. As crianças são rebeldes por natureza, têm muita energia e preocupações que querem expressar, e começam a opor-se à figura de autoridade. Quanto mais pressão exercermos sobre elas, menos seremos capazes de gerir o seu comportamento.

Aprender a negociar implica compreender que o que queremos nem sempre será feito. Para muitos pais, esta ideia pode ser difícil de assimilar, pois pensamos que os nossos filhos são uma extensão da nossa vontade, quando na realidade são seres com as suas próprias preocupações, interesses e desejos.

No desenvolvimento deste guia, vamos abordar a questão da negociação nas relações que temos com os nossos filhos. Desta forma, poderá adquirir ferramentas mais úteis para educar e incentivar bons hábitos nos seus filhos.

Propor alternativas

A negociação baseia-se na proposta de alternativas; não se trata de entrar com uma ideia preconcebida ou uma proposta inamovível. Os seus filhos têm os seus próprios critérios e opiniões, que podem ser contrários aos seus. Por isso, deve apresentar alternativas que vão ao encontro dos interesses de ambos.

Em vez de avançar com uma proposta específica, tente primeiro saber o que o seu filho quer. Depois, ofereça alternativas que incluam, em maior ou menor grau, os interesses expressos pela criança. Quanto mais alternativas puder propor, mais fácil será para o seu filho aceitar algumas delas. Cada alternativa servirá o mesmo objetivo que aquele que se propôs alcançar, mas com algumas concessões para que as acções possam ser realizadas de uma forma melhor e com menos resistência.

Dar para receber

Dar é uma das melhores formas que temos para receber. Quando agradamos a outras pessoas, activamos nelas o sentimento de reciprocidade. Este é o sentimento de que estamos em dívida para com a outra pessoa, o que nos torna mais propensos a dar quando nos pedem para fazer algo por eles. Se conhecer os interesses do seu filho e, de vez em quando, fizer um esforço para os satisfazer de alguma forma, ele estará mais aberto a ser solidário com os seus desejos e oferecerá menos resistência quando quiser que ele faça alguma coisa.

Negociar é saber perder nos pontos que não nos interessam para ganhar mais tarde naqueles que são mais importantes. Se quer que o seu filho estude e ele quer brincar, não o proíba de brincar. Em vez disso, ajude-o a tornar o jogo mais agradável, na condição de ele passar mais tempo a estudar. No fim de contas, o problema não é que o seu filho jogue, mas sim que ele também estude e se dedique às suas responsabilidades.

Alinhar interesses

O alinhamento dos interesses está no centro de uma negociação eficaz. Se formos capazes de oferecer propostas que incluam os interesses de ambas as partes, é mais provável que sejam aceites de bom grado. Há sempre formas de agradar e ser agradado, mas para isso temos de estar conscientes dos desejos da outra parte.

Não se imponha; a imposição leva à revolta. Esforce-se por fazer valer os seus conhecimentos, utilizando o engenho e a arte para encontrar soluções que sejam entendidas como voluntárias e não como obrigações. Ensine ao seu filho que nem sempre pode ter tudo o que quer e que tem de ceder para que a outra pessoa também se sinta confortável com as coisas que faz. Se for capaz de ceder por eles, eles cederão por si.


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Transcrição Negociação



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