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Liberdade de escolha das crianças

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Transcrição Liberdade de escolha das crianças


Durante a infância e, sobretudo, na transição para a adolescência, os nossos filhos começam a sentir as suas próprias preocupações e a exteriorizar uma certa oposição à autoridade dos pais.

Este facto leva a uma crescente exigência de liberdade de escolha por parte dos filhos, que querem sentir-se responsáveis pela escolha do que mais lhes convém ou se adapta aos seus gostos e necessidades.

Uma gestão correta desta situação por parte dos pais pode ser muito importante para conduzir as crianças a um ambiente em que possam usufruir desta liberdade de escolha com a supervisão e orientação constantes dos pais, que, no final, são quem tem a experiência e os conhecimentos necessários para evitar possíveis erros ao longo do caminho.

Durante o desenvolvimento deste guia, iremos abordar alguns dos aspectos mais importantes relacionados com a liberdade de escolha das crianças e como aprender a gerir esta situação, de modo a alcançar estabilidade emocional nas nossas relações com a criança.

A escolha na supervisão

É evidente que existe uma grande diferença entre a experiência de um pai e a de uma criança. É preciso distinguir bem os dois papéis, pois a maturidade na nossa idade não é a mesma de quando somos crianças. Deixar que o nosso filho tome todas as decisões que possam afetar o seu desenvolvimento pessoal, para além de ser contraindicado, seria irresponsável da nossa parte. No entanto, há formas de dar à criança uma certa liberdade sem infringir os seus interesses pessoais.

As formas a que nos referimos são as de escolha no âmbito do controlo. A ideia é que é o nosso filho que experimenta a responsabilidade de escolher o que quer, sempre dentro de um conjunto de opções pré-estabelecidas. A supervisão do pai baseia-se precisamente no facto de ser ele a fazer as propostas que são do interesse da criança.

Nesta relação, de escolha com supervisão, conseguimos oferecer uma série de soluções que conduzem a um resultado positivo, sendo a criança quem acaba por escolher a que melhor se adequa aos seus gostos.

A negociação

A escolha da criança, sob a supervisão dos pais, também pode ter alguns contratempos. É possível que o nosso filho se oponha a todas as propostas que fizemos, pelo que as alternativas que restam seriam impor a nossa autoridade ou negociar para atingir o objetivo que estabelecemos. Seria ingénuo acreditar que nunca teremos de utilizar a autoridade como método para impor a nossa vontade, por vezes é a única forma, mas é possível seguir caminhos mais sensatos para que os efeitos sejam melhor percebidos.

Quando impomos a nossa autoridade, conseguimos fazer o que queremos, mas não teremos a aprovação e a satisfação do nosso filho para nos transmitir. Isto leva a que as tarefas sejam feitas com relutância ou a reprovações pelo caminho. A negociação, por outro lado, permite-nos aproximarmo-nos dos interesses do nosso filho sem perder de vista o que queremos alcançar. Negociar alcança os mesmos resultados que impor, com a diferença de que a criança perceberá que estamos dispostos a ouvi-la e a tentar satisfazer as suas exigências na medida do possível.

Tente concentrar-se nos pontos que coincidem para formular propostas que sejam do agrado de ambas as partes. Nos casos em que as vontades não estão alinhadas, tente ceder nos aspectos que menos lhe interessam, para que consiga que ele ceda nos que são verdadeiramente importantes.


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Transcrição Liberdade de escolha das crianças



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