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Preparar as crianças para a adversidade

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Transcrição Preparar as crianças para a adversidade


As relações familiares no seio do lar são a primeira escola que cada ser humano tem para se preparar para enfrentar a vida em sociedade.

É uma atitude comum entre os pais querer superproteger os filhos, evitar qualquer sofrimento possível e fazer com que sintam que tudo vai dar certo para eles, aconteça o que acontecer. O que acontece é que, mais cedo ou mais tarde, as crianças crescem e têm de enfrentar a realidade de que os seus pais nem sempre serão capazes de as proteger perante as adversidades, e é aqui que a superproteção pode ser um fator impeditivo para o crescimento e desenvolvimento da criança.

Ao longo do desenvolvimento deste guia, iremos aprofundar esta questão, para que possa educar os seus filhos a enfrentar a adversidade e a aceitá-la como uma realidade, como mais um elemento que estará presente nas nossas vidas.

Naturalizar a adversidade

O primeiro ponto de grande importância que queremos abordar neste tópico é o da naturalização da adversidade. Não temos de fazer com que tudo pareça fácil ou criar no imaginário da nossa criança que podemos sempre conseguir o que queremos. A vida é feita de tentativas, com sucessos e fracassos. É importante que aprendamos a naturalizar os erros e que, em vez de os tentarmos mascarar, pensemos em como educar os nossos filhos para que tirem o máximo partido deles.

Certamente já se deparou ou irá deparar-se com situações em que sabe que o seu filho está a tomar decisões que o levarão a um mau resultado, a menos que intervenha e contribua com os seus recursos e experiência. Não é mau que, quando uma destas situações não constitui um grande problema para o seu filho, também lhe permita experimentar o sentimento de fracasso. Quem não consegue naturalizar o fracasso a tempo, vive na vitimização e na justificação. Deixe que o seu filho compreenda que as coisas podem correr bem ou mal, mas cabe-lhe a ele escolher o que vai fazer com esse resultado e a mais ninguém.

O valor da experiência

Continuando com a ideia que discutimos no ponto anterior, é importante salientar a importância de incutir o valor da experiência, especialmente das experiências negativas. Uma experiência negativa, uma adversidade ou um fracasso significa apenas que as nossas acções não atingiram o resultado desejado. Isso não significa que não tenhamos a capacidade de o alcançar se moldarmos as nossas acções e estratégias para tentar coisas novas.

O valor da experiência é que, graças aos nossos fracassos, dispomos agora de mais recursos para escolher melhores formas de tentar o que não conseguimos alcançar. No domínio profissional, um dos factores mais importantes é a experiência. A experiência de uma pessoa é condicionada pelo número de vezes que ela tentou algo ou repetiu um processo bem sucedido. Quando os resultados são positivos, a criança deve ser encorajada a repetir o processo várias vezes, de modo a estabelecer essa experiência como um novo conhecimento aprendido.

No caso de um resultado negativo, começar por naturalizá-lo, não lhe dando mais importância do que ter de analisar uma nova forma de tentar agora. A superação das adversidades é o valor que devemos transmitir ao nosso filho. Quando o pai se encarrega de culpar o filho, só consegue vitimizá-lo e semear nele o medo de errar.

Este medo de errar conduzirá ao conformismo e à falta de proactividade quando a criança for adulta e tiver de enfrentar cenários mais complexos. Trabalha o espírito de auto-aperfeiçoamento e de crescimento pessoal, evitando que o fracasso seja entendido como um reflexo das nossas capacidades.


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Transcrição Preparar as crianças para a adversidade



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