Virtude da temperança

A virtude da Temperança agrupa os pontos fortes do carácter que nos protegem contra os excessos e nos ajudam a manter um equilibrio saudável na nossa vida.

Estas qualidades centram-se na moderação, na autorregulação e na capacidade de tomar decisões prudentes, evitando comportamentos impulsivos ou prejudiciais.

Perdão e Compaixão

O perdão é a força que nos permite libertarmo-nos do fardo do ressentimento e da vingança.

Implica ser capaz de aceitar as pessoas tal como elas são, com as suas imperfeições, e deixar de lado o desejo de punir ou guardar rancor por ofensas recebidas.

Esta capacidade é fundamental para a saúde emocional, uma vez que o ressentimento pode ser profundamente destrutivo para quem o guarda.

Modéstia e Humildade

A modéstia refere-se ao facto de não se considerar superior aos outros e de permitir que as suas acções falem por si, em vez de procurar constantemente reconhecimento ou elogios externos.

Uma pessoa modesta não precisa de alardear as suas realizações. Pelo contrário, mantém uma perspetiva equilibrada do seu próprio valor, sem cair na arrogância ou na falsa humildade.

É uma qualidade que facilita as relações interpessoais autênticas.

Prudência

A prudência é a força para tomar decisões com cuidado e ponderação, avaliando as possiveis consequências e evitando correr riscos indevidos ou desnecessários. Uma pessoa prudente não actua de forma impulsiva.

Implica refletir antes de agir, especialmente em situações que possam ter um impacto significativo na sua vida ou na vida dos outros.

Esta qualidade ajuda a navegar na vida de forma mais sensata e a evitar problemas que podem ser evitados.

Auto-controlo e Disciplina

O autocontrolo é a capacidade de regular os pensamentos, as emoções, os impulsos e os comportamentos.

Está intimamente relacionado com a inteligência emocional, mas com uma maior ênfase na gestão interior.

Ser disciplinado implica controlar os desejos e as emoções para agir de forma coerente com os valores e os objectivos a longo prazo.

É essencial distinguir entre a liberdade, que traz paz e bem-estar, e a licenciosidade, que pode levar a ser escravo dos próprios desejos e conduzir à infelicidade.

A autogestão é fundamental para evitar os excessos e manter uma vida equilibrada e com objectivos.