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O otimismo e os seus limites práticos

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Transcrição O otimismo e os seus limites práticos


Embora o otimismo seja uma força com muitos beneficios, é importante reconhecer que o excesso de otimismo ou o otimismo deslocado podem não ser construtivos em determinadas situações.

A chave reside num otimismo realista e fundamentado, em vez de uma perspetiva que ignora os riscos ou a necessidade de uma avaliação critica.

Contextos que exigem realismo critico

Há circunstâncias em que uma abordagem demasiado otimista pode levar a subestimar os perigos reais ou a tomar decisões insensatas com consequências significativas.

Por exemplo, em profissões que acarretam uma grande responsabilidade pela segurança dos outros, como a de um piloto de avião ou de um engenheiro de controlo de qualidade na construção de infra-estruturas vitais (pontes, estradas), o excesso de otimismo pode resultar na negligência de potenciais falhas ou na falta de adesão aos protocolos de segurança estabelecidos.

Nestes cenários, é essencial uma abordagem que dê prioridade ao realismo, à avaliação cuidadosa dos riscos e à antecipação de potenciais contratempos.

Otimismo em funções profissionais especificas

Mesmo no local de trabalho em geral, onde o otimismo é frequentemente uma qualidade valorizada, há funções especificas que exigem uma perspetiva mais cautelosa.

Funções como a garantia da qualidade, a auditoria ou a gestão do risco exigem um certo grau de ceticismo e uma abordagem analitica e critica para identificar potenciais problemas ou desvios.

Nestes casos, o excesso de otimismo pode interferir com a capacidade de realizar a tarefa de forma eficaz.

Isto não significa que as pessoas que desempenham estes papéis não possam ser optimistas noutros aspectos das suas vidas.

A natureza do seu trabalho exige uma avaliação mais cuidadosa e menos influenciada por um viés otimista.

Distinguir entre otimismo e falta de previsão

É crucial diferenciar o otimismo saudável da negligência ou da simples falta de preparação face aos desafios.

O otimismo construtivo não consiste em ignorar os sinais de alerta ou em não tomar as precauções necessárias.

Uma pessoa com um otimismo fundamentado pode, e deve, esperar um resultado favorável, mas também se prepara para potenciais obstáculos, planeia contingências e age de forma responsável para atenuar os riscos.

Por conseguinte, embora seja encorajada uma visão otimista da vida, esta deve ser acompanhada de um bom julgamento, de uma avaliação realista das circunstâncias e de um planeamento adequado, especialmente quando as decisões podem ter um impacto considerável na própria vida ou na vida dos outros.

O objetivo é cultivar um otimismo que dê poder e motive a ação, mas que não conduza a uma visão distorcida ou ingénua da realidade.


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