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Princípios da decoração (2 )

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Transcrição Princípios da decoração (2 )


Todos os elementos que compõem as divisões interiores (espaço, mobiliário, iluminação e acessórios) devem ser organizados de acordo com a seguinte ordem lógica:

  • Necessidades funcionais.
  • Os desejos dos clientes.
  • Os critérios estéticos do decorador.

Para que a decoração transmita valores estéticos, todas as partes ou elementos devem ser integrados num todo, seguindo diretrizes de proporção, escala, equilíbrio, harmonia, unidade, ritmo e ênfase. Embora estes princípios devam ser tidos em conta para manter um sentido de ordem no espaço visual, não podem ser adoptados como regras inamovíveis que devem ser cumpridas.

Proporção

Proporção. A proporção é a relação de correspondência que se estabelece entre cada uma das partes de um todo e o todo, ou entre as diferentes partes entre si. Este princípio ajuda-nos a considerar o tamanho relativo dos objectos. A correspondência pode ser de grandeza, de quantidade ou de grau.

MAGNITUDE QUANTIDADE GRAU: É de notar que a dimensão aparente de um elemento depende das dimensões relativas dos objectos que o rodeiam. De um modo geral, considera-se que uma decoração é proporcionalmente correta quando nenhum elemento ou atributo utilizado é demasiado pequeno ou demasiado grande.

Escala

Este princípio está intimamente relacionado com o da proporção, uma vez que também nos permite considerar o tamanho relativo dos objectos, mas permite-nos fazê-lo de uma forma diferente. A escala refere-se à relação entre o tamanho dos objectos e determinados parâmetros. Podem distinguir-se três tipos de escalas:

  • A escala mecânica: refere-se à estimativa que fazemos de um tamanho físico, tendo em conta parâmetros padronizados. Por exemplo: um candeeiro de mesa pode medir até 75 centímetros de altura, enquanto um candeeiro de pé pode medir mais de 150 centímetros. Por conseguinte, se conhecermos estes parâmetros, não cometeremos o erro de colocar um candeeiro no lugar do outro.
  • A escala visual: refere-se à estimativa do tamanho que algo aparenta ter quando comparado com os elementos que o rodeiam. Por exemplo: se quisermos colocar um único quadro numa parede, as suas dimensões devem corresponder às dimensões da parede: uma parede grande requer um quadro grande.
  • Escala humana: refere-se à estimativa das dimensões do espaço interior e dos objectos que contém, tomando como referência as dimensões humanas. Por exemplo: a altura ideal para um quadro deve ser de 170 centímetros, ou seja, um pouco acima do nível dos olhos de uma pessoa de estatura média.

O decorador deve saber gerir uma relação de escala adequada para conseguir um equilíbrio entre todos os elementos que compõem uma divisão, mas não deve excluir a possibilidade de alterar as relações de escala normais para chamar a atenção para determinados pontos ou objectos de interesse.

Equilíbrio

O equilíbrio visual do conjunto de objectos que compõem um espaço interior, com as suas diferentes formas, tamanhos, cores, texturas, posições e orientações, deve ser concebido tendo em conta as três dimensões do espaço: altura, largura e profundidade.

Existem três tipos de equilíbrio visual: simétrico, radial e assimétrico. O equilíbrio simétrico (conhecido como simetria axial ou bilateral) consiste em dispor um grupo de objectos de formas e tamanhos idênticos em torno de um eixo imaginário central.

De um modo geral, o equilíbrio simétrico transmite estabilidade, tranquilidade e calma, sobretudo quando está orientado no plano vertical, constituindo um mecanismo simples de organização de uma ou mais partes de um espaço.

O equilíbrio radial consiste na disposição dos objectos em torno de um elemento central. Esta distribuição pode ser orientada para o centro ou para o exterior, permitindo-nos destacar o ponto onde pretendemos que se concentre mais atenção.

O equilíbrio assimétrico consiste na incorporação de objectos que diferem em tamanho, forma, cor ou posição relativa na composição. Para conseguir um equilíbrio assimétrico, o decorador deve combinar objectos que chamam a atenção (cores vivas, formas arrojadas, texturas, etc.) com objectos maiores e menos chamativos, relativamente afastados do centro.

O equilíbrio assimétrico é menos evidente do que o equilíbrio simétrico e radial, mas é mais flexível e pode, por conseguinte, ser mais facilmente adaptado às diferentes exigências do espaço e das funções decorativas. Tem a capacidade de transmitir movimento, mudança e dinamismo.


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