Elementos decorativos (2)

Nesta apresentação, vamos continuar a aprender sobre outros elementos de decoração: luz, cores, textura e papel de parede. Quebra de página

A luz

• A luz é um elemento chave na decoração de qualquer espaço; sem ela, os outros elementos não poderiam brilhar plenamente, nem poderiam mostrar as suas diferentes nuances.
• A luz natural permite-nos perceber um espaço interior que muda ao longo do dia e nas diferentes estações do ano, um elemento a ter em conta sobretudo na seleção das cores das paredes e do teto, na distribuição do mobiliário e na utilização de cortinas.
• A luz artificial permite-nos fornecer uma iluminação geral ou específica para uma determinada parte da divisão; deixar alguns pontos na semi-obscuridade e realçar outros ou criar um número infinito de tons e cores que transformam a totalidade ou parte da divisão como quisermos.

Quando se considera a iluminação de uma divisão, a primeira coisa a ter em conta são as actividades que nela se vão realizar, por exemplo: numa sala de costura, deve ser prioritário um ambiente luminoso que permita ver claramente o trabalho e, além disso, observar claramente outros objectos ou quadros situados a uma maior distância para refrescar a vista periodicamente. No entanto, um quarto pode ter um tom mais suave, certos tons escuros torná-lo-iam um espaço muito mais versátil.

A cor

A cor é outro elemento-chave no design de interiores, podendo ser utilizada para alterar a perceção do tamanho da divisão, definir a unidade do esquema decorativo e influenciar a disposição e o estado de espírito das pessoas.

Ao avaliar a cor necessária para uma divisão, pense nas actividades que terão lugar na divisão e considere os efeitos da iluminação natural e artificial ao longo do dia e da noite. Tenha também em conta o tamanho do espaço, pois um espaço pequeno pode parecer maior se forem utilizadas cores mais claras, enquanto um espaço grande pode parecer mais íntimo e quente se forem utilizados tons mais escuros.

Tenha sempre em conta as preferências individuais de cor, lembrando-se de que certas cores podem ser agradáveis para algumas pessoas e desagradáveis para outras. Por exemplo: embora se diga que os tons castanhos e avermelhados estimulam o apetite, não podemos utilizar estas cores em todas as cozinhas e salas de jantar porque nem todos os clientes as aceitariam.

Textura

A textura refere-se à aparência das superfícies dos objectos acabados (lisa, rugosa, áspera, rugosa ou granulada). Este elemento, por vezes negligenciado pelos decoradores, pode criar realces e contrastes que ajudam a exprimir delicadeza, ternura, aspereza ou naturalidade. As texturas lisas produzem uma sensação visual estática, enquanto a textura rugosa produz uma sensação subtil de profundidade ou movimento.

Quando podemos apreciar uma textura através do tato (tocando numa carpete, tapete, etc.), dizemos que se trata de uma textura tátil ou real, enquanto que quando podemos apreciar apenas a sua representação, referimo-nos a texturas visuais ou texturas gráficas. Existem muitas formas criativas de combinar diferentes tipos de texturas numa divisão (colocando tapetes, quadros, carpetes, mobiliário, etc.), no entanto, a utilização de muitos objectos com diferentes texturas não é recomendada.

Papel de parede

Atualmente, o papel de parede continua a ser utilizado na decoração, embora não como nos anos 60, quando todas as paredes da casa eram revestidas. Hoje em dia, este elemento é geralmente utilizado numa ou duas paredes de uma divisão, principalmente para diferenciar determinadas divisões de um espaço interior. Por exemplo: o papel de parede pode ajudar a enquadrar a zona de jantar, num espaço que serve simultaneamente de sala de estar e de sala de jantar.

O papel de parede também pode ser utilizado para disfarçar o envelhecimento ou pequenas falhas nas paredes, para aumentar a sensação de altura ou largura de uma divisão ou para animar um quarto de criança com cores e padrões adequados.

Ao escolher o papel de parede, deve ter em conta que, na maioria dos casos, a sua função é complementar, pelo que papéis de parede muito chamativos podem interferir com a apreciação do mobiliário ou de outros elementos decorativos da divisão.