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Prioridades em matéria de nutrição

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Transcrição Prioridades em matéria de nutrição


Em qualquer idade, a manutenção da qualidade de vida e da saúde depende, em grande medida, da relação entre os níveis de atividade física e a alimentação. Muitas pessoas conseguem facilmente manter o equilíbrio entre estas duas necessidades humanas, mas outras têm dificuldade em fazê-lo, sobretudo porque, por razões diversas, não seguiram um programa alimentar destinado a transformar definitivamente o seu estilo de vida.

Este curso não tentará forçá-lo a perder peso, a ganhar peso, a ganhar músculo ou a manter um estilo de vida saudável fazendo grandes sacrifícios; pelo contrário, pretende que aprenda a atingir os seus objectivos através do conhecimento e sentindo o prazer de planear dietas variadas, comprovadamente eficazes; requisitos indispensáveis para que atinja os seus objectivos e as suas conquistas sejam irreversíveis.

Mudar os nossos hábitos alimentares não é uma tarefa complexa, mas acima de tudo requer vontade e conhecimentos que nos permitam fazê-lo com sucesso. É por isso que nesta unidade introdutória vamos começar com as bases teóricas da nutrição e nas restantes unidades vamos introduzir as dicas mais práticas.

Nesta apresentação, vamos ensinar-lhe as prioridades da nutrição, ou seja, os elementos por ordem de importância que devemos ter em conta para adaptar os nossos hábitos alimentares às nossas necessidades.

Elementos a ter em conta para que o seu plano alimentar funcione

A alimentação humana (embora muito variada em função de factores geográficos, culturais, religiosos, económicos, familiares e individuais, entre outros) deve definir com precisão alguns aspectos quantitativos e qualitativos dos alimentos, de modo a que estes contribuam para a realização dos nossos objectivos, mantendo-se saudáveis. Para que o plano alimentar funcione, devemos não só conhecer todos os elementos necessários a ter em conta na sua preparação, mas também a ordem de prioridade, uma vez que a prática tem demonstrado que há alguns aspectos que desempenham um papel muito mais importante do que outros.

Segue-se uma hierarquização dos principais elementos a ter em conta na elaboração do plano alimentar:

  • A quantidade de energia fornecida pelos alimentos (calorias).
  • Os macronutrientes contidos nos alimentos.
  • O horário das refeições.
  • Os alimentos.
  • Os suplementos.

Os dois primeiros pontos da lista devem ser destacados porque são muito mais importantes do que os restantes quando se trata de fazer dieta. Eis porquê.

Primeiro: a quantidade de energia fornecida pelos alimentos. Quanto é que come?

O nosso corpo precisa de um fornecimento contínuo de energia para respirar, crescer, manter a temperatura, reparar os tecidos, entre muitas outras funções. Esta energia (expressa em calorias) encontra-se, em maior ou menor quantidade, em todos os alimentos, pelo que os seus níveis no corpo humano dependem diretamente da quantidade de alimentos que ingerimos. As carências e os excessos no organismo são quase sempre os factores que mais prejudicam o sucesso da dieta.

É por isso que a ingestão de calorias é o primeiro elemento a ter em conta quando, por algum motivo, queremos fazer uma dieta ou um plano alimentar. Por exemplo: para perder peso, a primeira coisa a fazer é reduzir o consumo de alimentos muito calóricos; se, por outro lado, quisermos recuperar alguns quilos perdidos, devemos, antes de mais, aumentar o consumo de alimentos muito calóricos.

A segunda coisa: quais os macronutrientes que os alimentos contêm? O que é que come?

Os nutrientes necessários ao nosso corpo em grandes quantidades são chamados macronutrientes, e este grupo é constituído por proteínas, hidratos de carbono e lípidos (gorduras).

Os três tipos de macronutrientes não se encontram em quantidades suficientes em todos os alimentos, pelo que, para obter níveis adequados de cada um deles no nosso organismo, devemos fazer uma alimentação variada que, no seu conjunto, contenha as quantidades necessárias de proteínas, hidratos de carbono e lípidos.

Os macronutrientes são muito importantes na alimentação pois, para além de fornecerem a energia necessária para as várias reacções metabólicas, participam na construção dos tecidos e contribuem para a regulação e manutenção das funções corporais.

A que horas se come?

Embora a hora das refeições seja menos importante do que os pontos anteriores, também deve ser tida em conta, pois a alimentação diária deve ser distribuída ao longo do dia, a várias horas, para que o organismo possa repor a energia consumida durante a atividade.

Porque é que os alimentos estão em quarto lugar?

O conhecimento das propriedades dos alimentos permite-nos moderar ou aumentar as quantidades e a frequência de certos alimentos às refeições, de forma a adaptar a nossa alimentação às nossas necessidades. Está em quarto lugar na lista de prioridades, pois o controlo das quantidades, a variedade alimentar e a frequência das refeições são muito mais importantes do que comer certos alimentos e evitar outros.

Por fim: precisamos de suplementos nutricionais?

Os suplementos, como o próprio nome indica, destinam-se a complementar a alimentação. Devem ser considerados apenas depois de termos feito todos os esforços nos primeiros quatro pontos, porque se a dieta for variada, suficiente e adequada às nossas necessidades, na maioria dos casos, não são necessários. Da mesma forma, se a dieta não cumprir os requisitos mínimos de quantidade, variedade e equilíbrio, dificilmente os suplementos poderão cobrir esse défice.

É aconselhável que o consumo de suplementos nutricionais seja orientado por profissionais de saúde apenas para determinadas pessoas e durante determinadas fases.


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