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Abordagem histórica da descoberta do autismo

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Transcrição Abordagem histórica da descoberta do autismo


O autismo, uma perturbação complexa que afecta o desenvolvimento do cérebro e a interação social, tem intrigado cientistas, médicos e pais durante décadas. A condição, oficialmente conhecida como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), tem sido objeto de intensa pesquisa desde que foi formalmente reconhecida na década de 1940.

Nesta sessão, exploraremos as raízes e a evolução da compreensão do autismo, desde as primeiras observações até os avanços científicos contemporâneos.

Os Primeiros Vislumbres do Autismo

Embora o termo "autismo" tenha se popularizado no século XX, as caraterísticas do transtorno foram observadas ao longo da história. No século XVIII, o médico francês Jean-Marc Gaspard Itard trabalhou com um rapaz chamado Victor, a "Criança Selvagem de Aveyron", que apresentava comportamentos semelhantes aos do autismo. No entanto, foi na década de 1940 que o termo "autismo" foi utilizado pela primeira vez, pelo psiquiatra Leo Kanner.

Contributos pioneiros de Leo Kanner e Hans Asperger

Em 1943, Leo Kanner publicou um artigo seminal que descrevia o "autismo infantil precoce", centrado na falta de interação social e de capacidade de comunicação das crianças. Ao mesmo tempo, na Áustria, Hans Asperger também descreveu um grupo de crianças com caraterísticas semelhantes, dando origem à síndrome de Asperger. Estas primeiras investigações lançaram as bases para o reconhecimento formal do autismo como uma entidade clínica.

Evolução dos Critérios de Diagnóstico

Nas décadas seguintes, os critérios de diagnóstico do autismo sofreram uma evolução significativa. Em 1980, o autismo foi oficialmente incluído no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-III) da Associação Americana de Psiquiatria, proporcionando uma estrutura de diagnóstico unificada. Posteriormente, o DSM-IV e o DSM-5 aperfeiçoaram e alargaram a definição de PEA, reconhecendo a sua diversidade e complexidade.

Investigação neurocientífica e genética

Com os avanços tecnológicos, a investigação neurocientífica e genética revelou novos conhecimentos sobre o autismo. Estudos de imagiologia cerebral identificaram diferenças estruturais e funcionais nos cérebros de pessoas com autismo.

Em paralelo, a investigação genética descobriu certas variantes genéticas associadas a um risco acrescido de desenvolver autismo, realçando a natureza multifatorial da condição.

O Papel das Terapias e da Intervenção Precoce

À medida que a compreensão científica do autismo se aprofundava, foram desenvolvidas abordagens terapêuticas e programas de intervenção precoce. A terapia comportamental, em particular a Terapia Comportamental Aplicada (ABA), provou ser eficaz na melhoria das competências sociais e de comunicação das crianças com autismo. A intervenção precoce tornou-se um pilar fundamental, tirando partido da plasticidade cerebral das crianças para maximizar o seu desenvolvimento.

Desafios actuais e direcções futuras da investigação

Apesar dos avanços significativos, o autismo continua a apresentar desafios significativos. A falta de recursos, a variabilidade na apresentação clínica e as disparidades no acesso aos cuidados são problemas que persistem em muitas partes do mundo. As direcções futuras da investigação centram-se na melhor compreensão dos mecanismos subjacentes ao autismo, no desenvolvimento de intervenções mais personalizadas e na melhoria da qualidade de vida das pessoas com PEA.

As direcções futuras da investigação centram-se na melhor compreensão dos mecanismos subjacentes ao autismo, no desenvolvimento de intervenções mais personalizadas e na melhoria da qualidade de vida das pessoas com PEA.


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